Ola, sou o José Roberto Moreira, mais conhecido como Zé Beto. Nasci em Caxambu, sul de Minas Gerais. Desde pequeno sou alucinado por estradas e viagens.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
As estradas mais mortais do Brasil
São Paulo – Mais de 8,6 mil pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras no ano passado. Foram quase 7,2 mil ocorrências com morte nos mais de 63 mil quilômetros de estradas em poder da União. É um acidente fatal para cada 8,8 quilômetros de vias.
Os números, no entanto, não revelam uma face mais cruel de boa parte desses desastres: algumas rodovias são bem mais perigosas que outras. E dentro delas, alguns pedaços tiram bem mais vidas. São os trechos mais mortais do Brasil.
Não se trata, portanto, de dizer apenas que a BR-101 ou a BR-116 - que cortam o país de norte a sul - são ruins ou boas, mas de localizar exatamente onde mais vidas estão sendo ceifadas, em atropelamento ou colisões, normalmente em áreas de grande movimento de veículos e pedestres.
A partir de dados consolidados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de 2011, EXAME.com selecionou os 5 trechos mais mortais do Brasil, todos com 10 quilômetros de extensão. Clique nas fotos para conhecer onde a atenção do motorista deve ser redobrada, e onde as cruzes são comuns nas estradas.
Aviões atravessam pontes sobre estrada na Alemanha
Na cidade de Schkeuditz, na Alemanha, os aviões que utilizam o
aeroporto local percorrem um trajeto um tanto incomum quando estão no
chão: eles cruzam pontes. Os viadutos passam por cima de uma grande
rodovia de seis pistas (três em cada sentido), fazendo parecer que as
aeronaves pertencem à frota urbana de veículos. A falta de espaço no
terreno do aeroporto, que serve as cidades de Leipzig e Halle, condenou
os aviões a taxiarem antes da decolagem ou depois do pouso nestas
condições peculiares.
Ao todo, são três as “taxiways”, ou seja, as pontes onde eles manobram. Enquanto a E7 e a E8, que ficam ao leste do aeroporto, têm apenas uma mão de circulação, a ponte W1, na parte oeste do lote, é mão dupla (olha a ousadia!). Difícil dizer se os engenheiros que projetaram tal solução são corajosamente audaciosos ou ingenuamente confiantes. Alguém se habilita a pegar um voo para lá?
Ao todo, são três as “taxiways”, ou seja, as pontes onde eles manobram. Enquanto a E7 e a E8, que ficam ao leste do aeroporto, têm apenas uma mão de circulação, a ponte W1, na parte oeste do lote, é mão dupla (olha a ousadia!). Difícil dizer se os engenheiros que projetaram tal solução são corajosamente audaciosos ou ingenuamente confiantes. Alguém se habilita a pegar um voo para lá?
HISTÓRIA DAS ESTRADAS
O Império Romano
pode não ter sido o primeiro a criar estradas, mas certamente é o
responsável pela criação de uma extensa rede de caminhos pavimentados,
ligando todas as regiões do continente europeu. Isso tornava o controle
do extenso império mais fácil, e o abastecimento, comércio e mobilidade
da população em geral estava garantida, fatores que fortaleciam a
economia estatal. As estradas romanas eram compostas de pedras
assentadas sobre argamassa, e muitas delas ainda estão em uso, sendo a
mais famosa a Via Appia, de aproximadamente 90 km, ligando Roma e
Terracina.
Com o declínio do império, a criação de estradas deixou de ser relevante: a população se concentra nos meios rurais, o comércio se retrai, e o que antes era um melhoramento fundamental passa a ser um luxo dispensável. Somente a partir dos séculos XVII e XVIII, quando se verifica um aumento considerável da quantidade de veículos de rodas é que as estradas passam a ser novamente preocupação do Estado. As longas viagens tornavam-se mais comuns, e os veículos da época eram equipados com aros de ferro de vários centímetros de largura para reduzir o desgaste das rodas, em meio ao atrito com a superfície irregular do solo. Outro problema era o abaulamento das estradas, ou seja, a elevação do centro da pista para facilitar o escoamento de água. Os consertos, precários em sua maioria, eram de autoria dos que moravam próximos às vias.
Em 1716, na França, é estabelecida a Corporação de Pontes e Estradas. Era a primeira vez que um governo apoiava um grupo de engenheiros civis dedicados à conservação e abertura de novas estradas, e tal iniciativa atraiu muitos interessados, dando origem a uma escola de treinamento em 1747. O aspecto paisagístico já estava presente, havendo um decreto que prescrevia que todas as estradas fossem construídas como avenidas, e que houvesse ao menos uma árvore a cada dez metros.
Os alicerces técnicos da construção de rodovias foram desenvolvidos mais tarde pelo francês Pierre Trésaguet, que modificou o modelo romano de construção, utilizando material mais leve, como por exemplo seixos nos acostamentos, para evitar o abaulamento. Os ingleses John McAdam a Thomas Telford irão aperfeiçoar os conceitos introduzidos por Trésaguet, usando um leito de rodovia plano, num terreno devidamente drenado. As pedras do calçamento eram selecionadas por tamanho. McAdam, por sua vez, considerava desnecessárias as fundações pesadas e passou a utilizar o chamado macadame, pedra de corte reto angular, que tornava o leito "flexível", pois absorvia as pressões sem se deformar, transmitindo o peso para o subsolo. Muitas cidades brasileiras, em seus pontos mais antigos, não asfaltados, ainda conservam ruas pavimentadas com os tais macadames.
O advento do asfalto, desenvolvido para acolher a nova invenção, o automóvel, muda para sempre o aspecto das estradas, que se transformam em um "tapete" negro, e gradualmente aumentam de tamanho, para acomodar o tráfego cada vez mais intenso de veículos.
Com o declínio do império, a criação de estradas deixou de ser relevante: a população se concentra nos meios rurais, o comércio se retrai, e o que antes era um melhoramento fundamental passa a ser um luxo dispensável. Somente a partir dos séculos XVII e XVIII, quando se verifica um aumento considerável da quantidade de veículos de rodas é que as estradas passam a ser novamente preocupação do Estado. As longas viagens tornavam-se mais comuns, e os veículos da época eram equipados com aros de ferro de vários centímetros de largura para reduzir o desgaste das rodas, em meio ao atrito com a superfície irregular do solo. Outro problema era o abaulamento das estradas, ou seja, a elevação do centro da pista para facilitar o escoamento de água. Os consertos, precários em sua maioria, eram de autoria dos que moravam próximos às vias.
Em 1716, na França, é estabelecida a Corporação de Pontes e Estradas. Era a primeira vez que um governo apoiava um grupo de engenheiros civis dedicados à conservação e abertura de novas estradas, e tal iniciativa atraiu muitos interessados, dando origem a uma escola de treinamento em 1747. O aspecto paisagístico já estava presente, havendo um decreto que prescrevia que todas as estradas fossem construídas como avenidas, e que houvesse ao menos uma árvore a cada dez metros.
Os alicerces técnicos da construção de rodovias foram desenvolvidos mais tarde pelo francês Pierre Trésaguet, que modificou o modelo romano de construção, utilizando material mais leve, como por exemplo seixos nos acostamentos, para evitar o abaulamento. Os ingleses John McAdam a Thomas Telford irão aperfeiçoar os conceitos introduzidos por Trésaguet, usando um leito de rodovia plano, num terreno devidamente drenado. As pedras do calçamento eram selecionadas por tamanho. McAdam, por sua vez, considerava desnecessárias as fundações pesadas e passou a utilizar o chamado macadame, pedra de corte reto angular, que tornava o leito "flexível", pois absorvia as pressões sem se deformar, transmitindo o peso para o subsolo. Muitas cidades brasileiras, em seus pontos mais antigos, não asfaltados, ainda conservam ruas pavimentadas com os tais macadames.
O advento do asfalto, desenvolvido para acolher a nova invenção, o automóvel, muda para sempre o aspecto das estradas, que se transformam em um "tapete" negro, e gradualmente aumentam de tamanho, para acomodar o tráfego cada vez mais intenso de veículos.
As 10 estradas mais incríveis do mundo
10º Autoestrada Overseas Highway, Florida Keys (Estados Unidos)
Abrindo o TOP 10 temos um representante
norte americano. Florida Keys é um arquipélago tropical de 1.700 ilhas
que se encontram ao largo da costa da península da Flórida. A Florida
Keys pode ser acessada por essa rodovia, que liga todas as ilhas do
arquipélago entre si e com o continente.
9º Estrada de Los Caracoles (Chile e Argentina)
A rodovia que passa pela Cordilheira do
Andes é extremamente sinuosa e não possui Guard Rail de proteção. Além
da falta de segurança a estrada fica coberta de neve em grande parte do
ano, o que dificulta ainda mais no trajeto.
8º Oberalp (Suíça)
Por essa bela rodovia, a terra do
chocolate fica em oitava. Localizada nos Alpes e com uma vista incrível a
estrada só fica aberta durante o verão, por causa da forte cerração que
cai durante os meses de frio, impedindo a visão dos motoristas. Mas
durante o período de não circulação de veículos a estrada vira pista de
esqui, tobogã e até caminho para escalada.
7º Iroha-Zaka (Japão)
Em sétimo lugar, uma rodovia sinuosa
localizada na montanha Iroha. Contando com 48 curvas, é um importante
local da história japonesa, pois os monges budistas usavam este caminho
para ir em peregrinação até o largo Chuzenji. Cada uma das curvas
recebeu o nome de uma letra do antigo alfabeto japonês, começando com a
letra I-ro-ha.
6º Estada Stelvio (Itália)
Os italianos ficam em sexto com uma das
estradas mais altas a cruzar os Alpes, está a mais de 2.770m de altura. A
Stelvio Pass liga Valtellina Merano, nos Alpes italianos, a Bolzano,
perto da fronteira suíça. Embora não seja tão arriscada como as outras
rodovias, tem curvas muito fechadas e uma paisagem maravilhosa.
5º Col de Turini (França)
É uma estrada nos Alpes – Sul da França. No seu ponto mais alto tem 1.607 m de altitude.
4º Estrada da montanha Jebel Hafeet (Emirados Árabes Unidos)
A rodovia adentra cortando as montanhas
de Jebel Hafeet, as mais altas dos Emirados Árabes Unidos. Com uma
extensão de 12 km sobre uma montanha de 1.219 m de altura, a vista do
alto oferece uma paisagem desértica e empoeirada.
3º Rodovia Atlântica (Noruega)
Abrindo o pódio, na terceira posição,
temos mais uma representante norueguesa. Com apenas oito quilômetros –
provavelmente bem menos do que você costuma caminhar diariamente para se
exercitar. Mas a experiência de realizar este percurso ficará guardada
na sua memória para sempre, afinal, é uma das mais belas estradas do
mundo. A Atlantic Ocean Road, conhecida como o “Caminho do Atlântico”
liga as cidades de Molde e Kristiansund e foi escolhida como a
construção norueguesa do século. Em alguns pontos passa a impressão de
acabar no nada.
2º Túnel Gouliang (China)
Com a medalha de prata, a China trás uma
representante de peso. Construída por 13 moradores do vilarejo local,
esta estrada foi escavada nas rochas da montanha Taihang e inaugurada em
1977. Foram gastos cinco anos para terminar o túnel de 1.200 m de
comprimento, 5 m de altura e 4 m de largura.
1º Camino a Los Yungas (Bolívia)
E em primeiríssimo lugar, a estrada mais
incrível desse TOP 10 é sem dúvida a rodovia boliviana. Com 70 km de
extensão, a estrada liga La Paz (capital administrativa do país) a
Corioco. Chuva, neblina, falta de espaço e falta de segurança chamam
aventureiros para esta estrada, que contabiliza 300 mortes por ano (não é
a toa que ela é conhecida com Estrada da Morte).
Fonte: Revista Galileu
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