terça-feira, 29 de setembro de 2015

E TEM MAIS HISTÓRIA SOBRE A ROTA 66...

A Rota 66, rodovia histórica com quase 4 mil quilômetros, já foi retratada em diversos livros e filmes, além de ser tema de músicas conhecidas. Uma das obras que mais chamaram atenção, no entanto, foi On the road, considerada a bíblia do movimento beat, escrita pelo norte-americano Jack Kerouac. Nesta sexta-feira, estreia, no Brasil, o filme homônimo, dirigido por Walter Salles, que exibe como cenário as paisagens do Velho Oeste, com seus cafés de beira de estrada, Cadillacs circulando na pista e pessoas pedindo carona em busca de aventura e liberdade.

Hoje, a Rota 66 foi desativada. Mesmo assim, vários trechos estão conservados e alguns foram revitalizados. O trajeto conta com uma boa rede de lanchonetes, hotéis (ou motels, como são conhecidos nos EUA), museus, parques, postos de gasolina abandonados e cidades-fantasmas, atraindo turistas de todo o mundo. As agências de viagem estão de olho nesse público aventureiro e têm pacotes para cruzar a rodovia, que incluem aluguel de motos (ou carros) e equipe de apoio. Veja um roteiro que reúne as conhecidas atrações do fim da década de 1940 — época em que se passa a história do livro/filme — e também as erguidas recentemente. É hora de arrumar a mochila e cair na estrada.

Enquanto a maioria dos viajantes percorre as estradas com pressa, querendo chegar logo ao destino, outros preferem aproveitar o caminho. É o caso dos personagens Sal Paradise (Sam Riley), Dean Moriarty (Garrett Hedlund) e Marylou (Kristen Stewart) do filme Na Estrada, dirigido pelo brasileiro Walter Salles. A história, baseada no livro On the Road, de Jack Kerouac, se passa no fim dos anos de 1940, uma época em que muitos jovens estavam desbravando o Oeste dos Estados Unidos pela mítica Rota 66.

A rodovia histórica mais famosa do mundo, também conhecida como Mother Road (estrada-mãe), foi estabelecida em 11 de novembro de 1926. Começa em Chicago, Illinois, e termina às margens do Oceano Pacífico, em Santa Monica, 8km depois de Los Angeles, Califórnia. São, no total, 3.940km de extensão, que atravessa mais outros seis estados: Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México e Arizona. O objetivo era ligar o país de leste a oeste, já que muitas pessoas iam de um extremo a outro em busca de novas oportunidades de vida e de trabalho. Depois, passou a ser o sonho da geração beat percorrer os caminhos da 66 em busca de aventuras e descobertas.

Hoje, a Rota 66 já não é mais a mesma. Em 1985, deixou de fazer parte do US Highway System, o sistema de autoestradas do governo norte-americano. Alguns trechos foram substituídos por rodovias mais modernas e outros foram abandonados. Mas ainda existem muitos locais preservados, graças às associações históricas de cada estado, e que continuam atraindo viajantes do mundo inteiro. Inclusive, há a Rota Histórica 66, com diversas atrações.

Há diferentes opções para se percorrer a Rota 66. Algumas empresas alugam motos e carros para viagem, que podem ser retirados e devolvidos em cidades diferentes. Entre as motos, a queridinha é a clássica Harley-Davidson.


O segundo maior rio dos Estados Unidos, o Mississippi, é uma das atrações para os viajantes da Rota 66. É lá que se encontra a ponte de aço Chain of rocks, construída em 1929, que ligava os estados de Illinois e Missouri. Nos anos de 1930, abrigou um importante trecho da 66. Entretanto, o número de automóveis cresceu muito e a ponte ficou estreita. Hoje, a Chain of rocks é usada por pedestres e ciclistas, mas continua sendo um belo cartão-postal e vale a parada.


Uma atração à parte nas proximidades da Rota 66 é a visita a alguns dos principais parques nacionais dos Estados Unidos. Um deles é o Zion National Park, no qual os turistas podem apreciar a paisagem de dentro dos cânions. Outro atrativo é o Lake Powell, uma reserva natural que fica entre os estados de Arizona e Utah.

O mais conhecido entre todos é o Grand Canyon, considerado por muitos viajantes experientes como um dos lugares que toda pessoa deve conhecer antes de morrer. Fica a cerca de uma hora da Rota 66, entrando pela cidade de Williams, Arizona, sendo que o trajeto também pode ser feito de trem pela Grand Canyon Railway. Trata-se de um imenso vale (que se estende por 446km), moldado pelo vento, pelas chuvas e pela erosão ao longo do tempo.

O passeio básico consiste em percorrer as trilhas que margeiam a borda do despenhadeiro, enquanto o roteiro mais rústico é a descida até o fundo do cânion em mulas. Existe, ainda, uma passarela de vidro e aço no alto da encosta, inaugurada em 2007, a Grand Canyon Skywalk. Diversas outras montanhas podem ser observadas pelo caminho da Rota 66. Além de imensidões de desertos, como os de Mojave (Califórnia) e do Arizona.

Mesmo muito diferente do que era na década de 1940, a Rota 66 sobrevive também graças aos aventureiros. Desde os trechos abandonados até as tradicionais placas, aos estabelecimentos comerciais, as antigas e as novas construções e as paisagens impressionantes, tudo parece perfeito para viver grandes emoções. A rodovia traz um fascínio inexplicável e é ponto certo para querem realizar um sonho. Confira as histórias e dicas de quem já passou por lá.

“Em abril de 2011, eu e minha noiva realizamos o sonho de percorrer a legendária Rota 66. O percurso escolhido começa em Seligman, Arizona, e termina na famosa cidade Oatman, também no Arizona. Foram 150km deslumbrando paisagens magnificas, retas sem fim, postos de combustíveis desativados, veículos antigos, cidades-fantasmas… Fizemos o percurso de carro e, com a ajuda de mapas, conseguimos encontrar o acesso à Historic Route 66, que tem esse nome porque representa a estrada original, prevalecendo o antigo asfalto, as paisagens, entre outras relíquias. Pernoitamos em Kingman, uma belíssima cidade com uma infraestrutura adequada para viajantes da Rota. Lá, há um maravilhoso clima fresco ao anoitecer proporcionado pelas montanhas. De Kingman até Oatman são apenas 35km, percorrendo montanhas e desfiladeiros. É aconselhável que esse percurso seja feito descansado. O nível de atenção aumenta com a chegada de incríveis curvas limitando a velocidade a no máximo 20km/h. A paisagem é uma recompensa. Ao chegar em Oatman, a sensação é de participar daqueles filmes antigos de faroeste com pequenos teatros improvisados pelos moradores da cidade.”
Sérgio Ricardo Mendes, 33 anos, gerente financeiro

“A histórica Rota 66, estrada mais famosa do mundo, mantém trechos bem conservados e convidativos a serem percorridos, com muitos atrativos e paradas obrigatórias no trajeto. Uma experiência inesquecível! Uma boa opção para iniciar a viagem pela Rota 66 (Route 66) é por Santa Monica, na California, mais precisamente no pier de Santa Monica. A primeira importante parada é em San Bernadino, onde está o primeiro McDonald’s, que hoje funciona como um museu do restaurante. Na Rota 66 está o Emma Jeans Cafe, a casa do Brian Burger, onde foi filmado Kill Bill. Aproveite para saborear o burger. A partir de San Bernadino até Las Vegas, a estrada é incrivelmente reta! No caminho, uma parada imperdível é na cidade fantasma de Calico, localizada a cerca de 18km de Barstow. A cidade foi fundada em 1881, com 40 pessoas motivadas pela descoberta de minas de prata e bórax. A cidade chegou a ter 1.200 habitantes e cerca de 20 saloons. Hoje é uma atração turística, funcionando como uma cidade fantasma, com restaurantes, bares e lojas que ainda mantém o clima de Velho Oeste.”
Juliano Almeida, 30 anos, administrador



ROTA 66: A MAIS FAMOSA DOS ESTADOS UNIDOS


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Envolta por muita magia e misticismo, a Rota 66 é a primeira estrada pavimentada dos Estados Unidos. Também conhecida pelos nomes de “Will Rogers Highway”, “Main Street of America” e “Mother Road”, é um verdadeiro ícone e sonho de todo motociclista! Como eles mesmos dizem “é a estrada mais desejada para uma viagem sobre duas rodas no mundo”.

Tendo seu trajeto entre Chicago e Los Angeles, a estrada totaliza quase 4 mil quilômetros, passando por estados como Kansas, Texas, Arizona, Califórnia entre outros. Desde sua criação, em 1926, a Rota 66 sofreu alterações que melhoraram muito o trajeto ao decorrer de suas estradas. No início, ela era extremamente perigosa e até surgiram lendas envolvendo motocicilicstas em torno de seus percursos mais arriscados. Trechos mais rápidos e seguros foram incorporados à rodovia, que hoje pode ser trafegada com a tranquilidade e segurança, é claro, dependendo do senso de responsabilidade de cada motorista.

A HISTÓRIA E O TRAJETO DA ROTA

Em primeiro lugar, a Rota 66 ficou famosa por ser o caminho mais usado durante os anos 30 para as migrações internas. Assim, se tornou economicamente importante às comunidades situadas no decorrer de sua extensão e deu a muitas delas prosperidade e um bom futuro. Fatores estes que fizeram com que os moradores mais tarde lutassem para manter a Rota 66 ativa. Porém, com a criação de rodovias interestaduais, em 1985 ela foi oficialmente retirada do Sistema de Rodovias Americanas.

Assim como grande parte das estradas americanas, a maior parte da rodovia foi construída em terreno plano. O local oficial de nascimento da Rota é Springfield, em Missouri, onde há até uma placa em homenagem à rodovia.

Ao longo da década de 60, ela se tornou a queridinha dos turistas que passavam pela costa oeste dos Estados Unidos e, por isso, ao longo dela, vários novos estabelecimentos surgiram. O primeiro drive-in foi aberto na própria Springfield e o primeiro McDonald’s do mundo surgiu em San Bernadino, no estado da Califórnia, ambos situados às margens da lendária rodovia. Outros vários fast-foods foram “inventados” por toda a extensão da 66, sem contar as dezenas de motéis – originalmente denominados de “motor hotel”.

Hoje a rodovia possui faixas duplas, triplas e até quádruplas, dependendo da densidade do tráfego local e foi toda substituída por rodovias interestaduais. É interessante destacar que, desde que a Rota 66 foi oficialmente desativada e transformada em estradas que interligam estados, em meados da década de 80, constantes movimentos de grupos que pedem a preservação da rota se mobilizam para que a herança cultural, histórica e turística da famosa 66 não se perca com o crescimento urbano.

Dezenas de cidades que eram passagem da rodovia atualmente prestam diversos tipos de homenagem a ela, como monumentos com emblemas e até eventos que acontecem anualmente fazendo menção à mística Rota 66.

Como tributo à sua história, a rodovia já foi palco de gravação de filmes e desenhos animados.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Teste mostra que pneu cantando é sinal de perigo





O que os olhos não veem o coração pode não sentir, mas o carro sim. Se você escutar seu carro cantar pneus em velocidade baixa e perceber certa imprecisão no volante, cuidado: seu carro pode estar desalinhado. Por baixo de uma aparente normalidade, pode haver deficiências no contato dos pneus com o piso, com diversas consequências. A alteração pode ter origens diversas. As rodas podem ter batido contra algum buraco ou obstáculo ou, simplesmente, ocorrer devido ao desgaste natural dos componentes da suspensão. Os especialistas recomendam conferir o alinhamento da direção a cada 10 000 km ou na ocorrência de algum incidente que possa causar avarias no veículo, mesmo que, visualmente, esse evento não tenha tido maiores consequências. Muita gente negligencia esse tipo de cuidado porque, como toda manutenção preventiva, o serviço de alinhamento só se revela útil quando deixa de ser feito e surgem os problemas.
Para demonstrar o que acontece com um carro que roda desalinhado, levamos nosso Ka do teste de Longa Duração para a pista e comparamos seu comportamento com o alinhamento dentro das especificações de fábrica e com as rodas dianteiras desalinhadas cerca de 8 milímetros cada uma, reproduzindo um desvio que pode existir após 10 000 km de uso. O teste consistiu em rodar em velocidades crescentes, em uma curva de raio constante, avaliando o controle direcional do carro. Como dados objetivos, registramos as medidas de velocidade e aceleração lateral (g). O local do teste foi o Campo de Provas da GM, em Indaiatuba (SP), em uma pista apropriada para esse tipo de avaliação, cujo raio de curva é de 65 metros. Ao volante, contamos com a consultoria e colaboração do piloto da Pirelli, César Urnhani, especialista em testes de desenvolvimento de pneus.

“Comecei a escorregar”

Com as rodas dentro do alinhamento preconizado pela fábrica, o piloto conseguiu levar o Ka à velocidade de 54,3 km/h, com uma força lateral de 0,77 g, sem perder a trajetória. O teste foi realizado nos dois sentidos da pista, como forma de avaliar e neutralizar qualquer desequilíbrio entre os dois lados do veículo. Depois, já com as rodas desalinhadas, Urnhani não passou de 49,8 km/h, com uma aceleração lateral de 0,71 g.
A explicação para essa diferença é que, uma vez fora das especificações da Ford, os pneus do Ka perderam área de contato com o piso. “Foi por isso que eles começaram a cantar mais cedo”, diz Urnhani. O piloto notou que, no primeiro ensaio, os pneus cantavam a partir de 51 km/h e, no segundo, já se manifestavam a 45 km/h. Cantada de pneu não tem nada de sedutor. Pelo contrário. “É o pneu dizendo: ‘estou no limite, comecei a escorregar’”, afirma Urnhani.
À primeira vista, 4,5 km/h e 0,06 g podem parecer diferenças pequenas. Mas, se o nosso Ka, continuasse a rodar sem manutenção, o desalinhamento cresceria e as consequências seriam maiores. O desvio de 8 milímetros aumentaria e os pneus com contato precário se desgastariam de modo pouco uniforme, diminuindo progressivamente sua capacidade de aderência e sacrificando componentes da suspensão. “Os defeitos se agravam de forma exponencial”, diz Urnhani. Depois de 5 000 km, a diferença de velocidade poderia pular para 15 km/h, e depois para mais, até ocorrerem danos graves que impediriam o veículo de se movimentar, se ninguém fizesse nada.
Nós realizamos o teste em uma trajetória curva, por ser uma situação de aderência e estabilidade direcional mais crítica e fácil de demonstrar a influência do alinhamento no comportamento do carro. Mas as dificuldades ocorrem também em linha reta. Com as rodas desalinhadas, existe maior resistência ao rolamento porque o pneu roda meio de lado, sendo arrastado (o que força a roda a sair ainda mais de sua posição original). Como consequência imediata, há o desgaste dos pneus, o comprometimento da dirigibilidade e o aumento do consumo de combustível. Em uma frenagem, dependendo do estado do pneu, como a área de contato é menor, pode aumentar substancialmente a distância de parada, além do risco de desvio da trajetória, que pode puxar tanto para a direita quanto para a esquerda. E cai também a capacidade de escoamento de água em dias de chuva.
O cantar é sintoma de algo errado, mas pode não ser em razão de desalinhamento, e sim por problemas de calibragem. Por esse motivo, além de calibrar os pneus toda semana, vale fazer um exame visual da banda de rodagem, para verificar se existe desgaste irregular. Mas não adianta olhar o pneu pela lateral, é necessário examinar a banda de rodagem inteira. Isso porque o desgaste provocado pelo desalinhamento ocorre na parte da banda que fica escondida pelo pára-lama. Dependendo do tempo que o carro roda desalinhado, seus olhos verão. E, se seu coração não sentir, o bolso certamente acusará o golpe.

BALANCEAMENTO

O objetivo do balanceamento das rodas, como o nome diz, é balancear as massas do conjunto roda e pneu que, por algum motivo, podem estar em desequilíbrio. O primeiro sinal de que a roda está desbalanceada é uma vibração sentida no volante, quando a roda com problemas está no eixo dianteiro, ou no assoalho, no caso do eixo traseiro. Além do desconforto, porque o pneu literalmente pula como se fosse uma bola de basquete, essa vibração compromete a estabilidade e provoca desgaste irregular dos pneus, diminuindo a vida útil dos componentes da suspensão, como amortecedores, buchas e borrachas.

GEOMETRIA ANALÍTICA

Alinhar a direção significa ajustar três pontos da geometria da suspensão – a suspensão engloba todo o conjunto de molas, amortecedores, braços e também os pneus e componentes do sistema de direção –, que são conhecidos como divergência (ou convergência), câmber (ou cambagem) e cáster. A divergência (1) é a posição das rodas em relação a um plano longitudinal. O câmber (2) é o ângulo formado pela inclinação da roda em relação ao plano vertical. E o cáster (3) é o ângulo formado pelo eixo da direção e pelo plano vertical. Em uma bicicleta, é a inclinação do garfo que cria esse ângulo. O câmber e o cáster, normalmente, só se alteram em razão de acidentes ou avarias, enquanto a divergência muda em decorrência do uso do veículo (acidentes ou avarias também).

Pequenas coisas que evitam dores de cabeça durante a viagem



José Roberto Moreira de Melo

Ola, sou o José Roberto Moreira, mais conhecido como Zé Beto. Nasci em Caxambu, sul de Minas Gerais. Desde pequeno sou alucinado por estradas e viagens.

Roteiro de férias definido, carro revisado, malas prontas. Tudo pronto para embarcar. Se você quer fazer uma viagem ainda mais tranqüila, vale a pena conferir a lista que preparamos. São coisas simples, que podem ser feitas com facilidade, mas são capazes de prevenir pequenos e grandes incômodos.

Planeje o percurso

Nnão custa nada checar se o trajeto para chegar ao destino ainda é o mesmo. Guias on-line como o Google Maps são gratuitos e fáceis de serem utilizados. De quebra, você ainda pode descobrir uma rota mais curta ? ou agradável.

Horário

Evite os horários nos quais o sol está próximo à linha do horizonte, seja no início do dia ou ao final da tarde. A luz direta dificulta a visão, compromete a noção de distância e profundidade, e desconcentra o motorista. Pode também causar dores de cabeça aos fotossensíveis. Leve sempre um par de óculos escuros. Planeje seu horário também pensando na rota até a estrada. Poucas coisas são mais incômodas que começar uma viagem com um engarrafamento.

Documentação

Muitos se lembram das taxas e impostos do automóvel, mas e a validade da habilitação? É um detalhe que pode passar despercebido e encerrar a viagem no caso de uma blitz.
Se você nunca trocou o pneu do seu carro, vale a pena conferir como funciona o macaco e onde ele deve ser instalado ? normalmente estas instruções estão no manual ou no próprio macaco. Não deixe para aprender isso na estrada. Uma toalha e uma capa de chuva podem ser a sua salvação, se a troca precisar ser feita sob condições torrenciais.

Repouso

Cuidado com baladas na véspera, mesmo as moderadas. O organismo demora para digerir o álcool e a qualidade do sono tende a ser pior. A viagem pode se tornar uma tortura se você não estiver bem descansado ? sem mencionar a perigosa perda de reflexos e a sonolência.

Alimentação

Tome um café da manhã reforçado, sem exagerar na quantidade. Frutas e fibras são bem-vindas. Nas refeições feitas na estrada, cuidado com produtos derivados de maionese, leite, ou alimentos que você não está acostumado a comer. Barras de cereais são valiosas para enganar o estômago de maneira rápida, sem sujar as mãos ou o carro.

Música

Amaioria das rádios deixa de funcionar em um raio inferior a 100 quilômetros da cidade. Levar uma coletânea de suas bandas favoritas é uma boa maneira de combater o tédio ou de entrar numa roubada musical.

Dinheiro

Leve sempre um dinheiro extra, mais que o necessário para pedágios. Aquele restaurante ou posto de gasolina no meio do interior pode não aceitar a bandeira do seu cartão ou só trabalhar com cheque e dinheiro vivo. Deixe o dinheiro dos pedágios preparado no console, assim você ajuda o trânsito nas paradas e reduz o seu tempo de viagem.

Higiene

Um saco de vômito pode ser a salvação de seu carro no caso de um passageiro se sentir enjoado. Levar um rolo de papel higiênico também não é má idéia ? nunca se sabe onde uma parada emergencial precisará ser feita. Um pano seco pode ajudar a limpar suas mãos se você precisar trocar um pneu na estrada. Para lavá-las, use o esguicho do pára-brisa como paliativo.

Flanela e spray anti-embaçante

Essa vale mais para os carros sem ar-condicionado. Guiar sob chuva já requer cuidados extras, fazê-lo sem visibilidade representa um perigo exponencial.

Acostamento

Se você precisar parar por algum motivo, muito cuidado com os carros de trás ao reduzir a velocidade, e atente ao degrau existente entre o acostamento e a via. É fácil perder o controle do carro ali. Segure firme o volante, pois a direção tende a esterçar sozinha no degrau.

Pausas

Não queira cobrir todo o trajeto de uma vez. Mesmo em viagens curtas, uma simples parada para se espreguiçar e ir ao banheiro oxigena o corpo, estimula a circulação e renova as energias. São cinco minutos que deixam a viagem mais agradável e que combatem a sonolência. Nos trajetos longos, vença o orgulho e alterne a direção com outros motoristas. Dirigir por muito tempo reduz a percepção espacial e os reflexos, mesmo quando se está sem sono.

José Roberto Moreira de Melo


Situações que podem acontecer na estrada e as dicas para enfrentá-las




Não basta apenas elaborar o roteiro, fazer as reservas de hospedagem e carregar a bagagem. Além de fazer uma boa revisão no veículo, é preciso estar sempre atento a tudo que se poderá enfrentar durante a permanência na rodovia. Reunimos aqui algumas situações que podem acontecer e damos as dicas para você cair na estrada sem problemas.

ANIMAIS NA PISTA

Ao avistar animais andando na pista ou nas proximidades, olhe pelo espelho retrovisor para verificar se existem carros perto, reduza imediatamente a velocidade e redobre a atenção. Procure passar sempre por trás dos bichos. Nunca buzine. Isso pode assustá-los. Da mesma forma, faróis altos à noite podem paralisá-los à sua frente, o que só aumenta o risco de acidente. É preferível parar e esperar que passem, procurando sinalizar a outros motoristas sobre o perigo.

BEBIDA ALCOÓLICA

Está provado cientificamente que o álcool provoca alteração da coordenação motora e diminui os reflexos. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) teve seu Artigo 165 do Capítulo XV, considera gravíssimo o ato de dirigir sob influência de álcool ou entorpecentes e pune os infratores com a perda da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), alterado. A partir do decreto de junho de 2008, dirigir sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência é considerada infração gravíssima. Na fiscalização, o condutor é submetido a testes de alcoolemia por aparelhos homologados pelo Contran, os chamados bafômetros. Aos olhos da lei, estar bêbado é ter mais de 0,6 grama de álcool por litro de sangue – o equivalente a duas doses de uísque ou duas latas de cerveja para uma pessoa que pesa 70 quilos. Ainda deve-se levar em conta o metabolismo individual. Em teoria, quanto mais se come, menos os efeitos do álcool são sentidos. O tempo de recuperação para quem bebeu pouco mais de duas doses de uísque é de, no mínimo, três horas. Acima disso, é melhor pegar o volante só no dia seguinte. O ideal é nunca dirigir depois de beber. Ou nunca beber se for dirigir. Confira:
  • Um copo de cerveja ou uma taça de vinho: 0,2 g/l – Você fica um pouco mais confiante, mas ainda está tudo bem. A bebida não é suficiente para causar alterações neurológicas
  • Uma dose de uísque ou uma latinha de cerveja: 0,3 g/l – Sua noção de distância e de velocidade fica prejudicada. Um carro que parece longe está um pouco mais perto do que você imagina
  • Duas taças de vinho ou dois copos de cerveja: 0,4 g/l – Os reflexos ficam comprometidos e você perde a capacidade de responder rapidamente a situações de perigo demora mais para acionar o freio, por exemplo)
  • Duas doses de uísque ou duas latas de cerveja: 0,6 g/l (limite máximo permitido no Brasil) – Sensação de euforia. Você perde a noção de perigo. O risco de acidentes dobra
  • Quatro taças de vinho ou quatro copos de cerveja: 0,8 g/l – Sensação de calor e rubor facial. Você perde a coordenação motora e a noção de detalhes. Ainda consegue dirigir, mas suas reações são muito mais lentas
  • Quatro doses de uísque ou quatro latas de cerveja: 1,2 g/l – Você está intoxicado. Não consegue fazer o raio correto de uma curva, nem seguir as faixas de trânsito
  • Cinco latas de cerveja ou uma garrafa de vinho: 1,5 g/l – Você é incapaz de se concentrar no trânsito. Perde a memória e a capacidade de julgamento. Está a um passo de apagar ao volante
A multa é de R$ 957.50 e o motorista tem sua carteira suspensa por 12 meses. O veículo fica retido até a apresentação do condutor habilitado. O caso fica mais grave se o condutor alcoolizado se envolver em crimes de trânsito. A penalidade pode chegar de seis meses a três anos de detenção, além da proibição de dirigir veículo automotor.

COM CHUVA

Estradas molhadas (e mesmo ruas) exigem sempre maior atenção do motorista, já que ficam escorregadias. Com chuva mais intensa, o carro da frente vai levantar uma cortina de água, atrapalhando ainda mais a visão. Reduza a velocidade, não dê guinadas bruscas no volante, acenda os faróis, aumente a distância em relação ao veículo que trafega à sua frente e não freie de forma abrupta. É mais seguro pressionar o pedal do freio progressiva e suavemente. Se possível, desvie de áreas com maior acúmulo de água para evitar o efeito da aquaplanagem. Ao frear a 80 km/h e com pista seca, um veículo geralmente percorre 30 metros até parar. Com pista molhada, essa distância passa a ser de 45 metros ou mais.

CURVAS

Ao se aproximar de uma curva, deve-se frear antes, desacelerando o carro. Tente aumentar seu raio de curva, ficando o mais possível do lado oposto (se a curva for à direita, posicione o carro bem à esquerda, sem invadir a outra faixa; aproxime-se do acostamento se a curva for para o outro lado), até que comece a entrar nela. Só então retome a aceleração de forma gradativa, deslocando o carro para o centro da pista. Isso ajuda a dar mais aderência ao veículo. Não faça a curva dando golpes bruscos ou soquinhos no volante. Vire a direção com suavidade até o ângulo certo e nunca freie no meio da curva. O carro pode derrapar ou até capotar se as rodas travarem. Se entrar rápido demais, tire o pé do acelerador e reduza a marcha, mesmo que o motor suba de rotação. Apenas nessa situação, com maior controle do carro, você poderá usar moderadamente o freio.

DESLOCAMENTO DE AR

Deve-se ter bastante atenção ao ultrapassar ou ao ser ultrapassado por um caminhão ou ônibus. Veículos pesados provocam grande deslocamento de ar, que faz com que seu carro balance. Segure o volante com firmeza e mantenha a trajetória mais reta possível.

DIRIGIR À NOITE

Guiar à noite requer maior concentração e menor velocidade. As luzes dos veículos na direção contrária podem atrapalhar a visão. Leve em conta que trafegar à noite dá mais sono ainda em quem já está cansado. Evite manter os olhos em um ponto fixo. Use as faixas ou os olhos de gato de marcação das pistas como referência. Se não houver nenhum tipo de sinalização ou não conhecer a estrada, mantenha uma distância maior e utilize as luzes traseiras do carro que estiver à sua frente para se guiar. Assim você poderá saber com antecedência o sentido das curvas, por exemplo. O mesmo serve para situações de neblina intensa. Nunca use farol alto quando houver veículos na sua frente ou vindo na direção contrária. O farol de milha, de longo alcance, é bastante útil. Ele produz um facho estreito de luz branca, como a projetada por um spot de teatro, que pode alcançar até 500 metros de distância.

NEBLINA

Durante o dia ou à noite, o perigo da neblina é o mesmo, dificultando a visibilidade do motorista. Trafegue em baixa velocidade e mantenha distância ainda maior em relação ao carro da frente. Evite fazer ultrapassagens, acenda os faróis baixos e, se tiver, os especiais para neblina. Nunca utilize farol alto. A luz reflete nas gotículas responsáveis pelo nevoeiro, voltando para os olhos do motorista. Ou seja, a luminosidade do farol alto bate de frente com a névoa branca da neblina, impedindo que se tenha a visão do que está à frente. Para esse caso, há o farol de neblina, que pode ter cor branca (melhor) ou amarela e tem um facho mais curto e mais largo, atingindo as laterais da estrada, e alcance entre 10 e 15 metros. Ilumina até 30 cm acima do solo, porque é a partir dessa altura que a neblina normalmente se forma. Use as marcações da pista ou as luzes traseiras do carro à frente como referência do caminho a seguir.

OBJETOS E BAGAGEM

Nunca carregue o compartimento de bagagens com peso acima da capacidade do veículo. Procure distribuir os itens, conforme seu peso e tamanho, garantindo equilíbrio ao automóvel. Evite que os objetos transportados fiquem soltos (em uma freada eles podem atingir os ocupantes ou provocar danos ao carro) e ultrapassem o limite do compartimento de bagagem, impedindo a visibilidade do motorista. Tenha essa preocupação mesmo que seu carro seja uma perua ou picape. Isso evita que o carro fique instável e ainda ajuda a manter a média normal do consumo de combustível.

QUEIMADAS

Em épocas de seca, quando a vegetação ao lado da pista fica ressecada, é comum ocorrerem incêndios. Às vezes o fogo é causado por pontas de cigarro atiradas por motoristas irresponsáveis. Em conseqüência, a intensa fumaça formada pode atrapalhar a visibilidade. Ao encontrar uma situação assim, reduza a velocidade e acenda os faróis baixos. Se a visibilidade estiver muito prejudicada, melhor parar no acostamento, o mais longe possível da pista, com o pisca-alerta ligado, e esperar que a fumaça diminua.

SINAIS

Existem vários sinais que são utilizados para uma comunicação visual na estrada por caminhoneiros e motoristas de ônibus e carros. Saber o significado deles é bastante útil. Aprenda a traduzir, e a usar, alguns deles: · Duas buzinadas – Rápidas, em toques curtos, significam um agradecimento. Pode ser porque o motorista da frente permitiu ou facilitou a sua ultrapassagem. Um “obrigado” sonoro. · Piscar faróis com intervalos – É usado para indicar para os veículos que trafegam no sentido oposto que eles encontrarão algum problema adiante e que devem reduzir a velocidade. Pode ser um acidente ou queda de barreira, por exemplo. · Piscar faróis com insistência – É um aviso de que o carro que segue à frente na pista está com algum tipo de problema. · Piscar os faróis e buzinar – Se o carro que vem atrás do seu piscar os faróis e buzinar com insistência, ele pode estar com problemas e está pedindo passagem. · Seta esquerda ligada – Se o veículo da frente ligar a seta esquerda, saiba que ele está avisando para que você não faça uma ultrapassagem naquele momento, já que provavelmente há um outro carro vindo no sentido oposto. · Seta direita acionada – A sinalização indica que, a princípio, pode-se fazer a ultrapassagem, já que não deve haver nenhum outro veículo vindo em direção contrária. Porém, procure sempre se certificar disso, já que o motorista que sinalizou pode cometer um engano de cálculo.

SONO

Viajar durante o dia sempre é mais seguro. Se tiver que ser à noite, procure descansar bastante já no dia anterior. Se o sono bater, não lute contra ele. Não adianta pedir para que os outros passageiros conversem com você ou, se estiver sozinho, ligar o ar-condicionado, o rádio no máximo ou cantar. Pare o carro num local seguro e durma, nem que seja por meia hora.

ULTRAPASSAGENS

É durante as ultrapassagens que acontece o maior número de acidentes nas estradas, principalmente por imprudência e falta de perícia durante sua execução. Procure ser sempre preciso ao calculá-la. As dicas são as seguintes: obedeça à sinalização da pista, sempre dê seta antes para indicar seus movimentos e só ultrapasse pela esquerda, nunca pelo acostamento. Se necessário, buzine levemente para avisar o carro que está ultrapassando e mantenha uma distância segura dele. Volte logo à sua faixa. Não ultrapasse nunca em curvas e aclives, a não ser que tenha total visibilidade da pista contrária, nem quando a faixa amarela que divide a pista for contínua. Na chuva, a atenção tem de ser redobrada. Só faça uma ultrapassagem com absoluta certeza de que conseguirá completá-la sem colocar em risco sua segurança e a dos demais veículos. Ao ser ultrapassado, não tente apostar corrida e facilite a manobra diminuindo sua velocidade até que o outro carro passe e atinja uma distância segura.

VENTOS LATERAIS

Durante uma viagem, você já deve ter sentido seu carro balançar, principalmente em trechos de estrada mais abertos e desprotegidos. Uma rajada de vento lateral pode desestabilizar seu carro, a ponto de fazê-lo sair da pista. Um bom indicativo desse tipo de ocorrência são as árvores e arbustos dispostos ao longo da estrada. Verifique se estão balançando muito. Se estiverem, reduza a velocidade e segure o volante com mais firmeza. Abrir um pouco os vidros também é útil para amenizar o problema.

Os carros mais econômicos do Brasil pelo Inmetro - José Roberto Moreira de Melo

Conheça o consumo de combustível de 599 veículos medido pelo Inmetro.

O Inmetro divulgou novas tabelas mostrando o consumo de combustível de 599 modelos de veículos de 36 marcas que participam do Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE 2014.

Todos os modelos são testados no consumo de combustível através de quilometragem por litro, rodando na cidade e na estrada, a também emissões de poluentes.

O consumo é classificado pelas letras "A, B, C, D, E". A letra "A" significa menor consumo e melhor eficiência energética. A emissão de poluentes é classificada em 1, 2 ou 3 estrelas. Quanto mais estrelas, menor é a emissão.

Entre os carros mais econômicos testados pelo Inmetro estão modelos híbridos, como oFord Fusion Hybrid 2.0, com 16,8 Km/l (gasolina/cidade) e 14,7 km/l (gasolina/estrada) e oToyota Prius, com 15,7 km/l (gasolina/cidade) e 14,3 km/l (gasolina/estrada).

Entre os carros populares, os que continuam se destacando na economia de consumo foram o Renault Clio 1.0 com 14,3 km/l (gasolina/cidade) e 15,8 km/l (gasolina/estrada), 9,5 km/l (etanol/cidade) e 10,7 (etanol/estrada); o Volkswagen up! 1.0 com 13,2 km/l (gasolina/cidade) e 14,3 km/l (gasolina/estrada), 9,9 km/l (etanol/estrada) e 9,1 km/l (etanol/cidade); além do Fiat Uno.

Outros modelos compactos que receberam classificação "A" em consumo de combustível foram o Palio Fire 1.0, o Nissan March 1.0 e o Volkswagen Fox 1.0. Para ver a lista completa dos veículos e os respectivos consumos, 
Click Aqui.



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Conheça os carros com manutenção mais barata do Brasil



O CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária), criou um novo índice que aponta os custos de manutenção de veículos vendidos no país. Diferente do Índice de Reparo Veicular, que analisa os preços de peças, o novo Índice de Manutenção Veicular (IMV) é um cálculo baseado em uma fórmula que soma os custos dos componentes das manutenções preventiva e preditiva e os custos de mão de obra.
Para o lançamento do novo índice, o CESVI analisou inicialmente os 45 modelos mais vendidos no país no último ano segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Esses veículos foram avaliados quanto ao custo de manutenção mecânica conforme dados fornecidos pelo fabricante.


O estudo analisou os componentes de rodagem e segurança que devem ser substituídos ao longo dos primeiros 100 mil quilômetros rodados. Ao final, os veículos foram classificados em uma escala de pontuação que varia de 10 a 60 pontos, dependendo do valor do custo de manutenção. Nessa classificação, quanto menor o IMV, menor é o custo de manutenção mecânica do veículo.


“O IMV passa a ser um forte indicador dos melhores custos de manutenção mecânica para quem presta o serviço e, principalmente, para o consumidor, que terá mais subsídios para escolher o modelo que mais se adequa ao gosto e também ao bolso”, explica Alessandro Rubio, coordenador técnico do CESVI.
Os carros de manutenção mais barata do Brasil
Segundo o CESVI BRASIL, os veículos com a melhor classificação no primeiro ranking do Índice de Manutenção Veicular são:
1 – Chevrolet Celta 1.0 – 20 pontos
2 – Toyota Etios Sedan 1.5 – 20 pontos
3 – Fiat Fiorino 1.4 – 20 pontos
4 – Volkswagen Gol 1.0 – 20 pontos
5 – Fiat Uno 1.4 – 20 pontos
6 – Toyota Etios Hatch 1.5 – 21 pontos
7 – Volkswagen Gol 1.6 – 21 pontos
8 – Fiat Grand Siena 1.4 – 21 pontos
9 – Fiat Palio 1.0 – 21 pontos
10 – Fiat Palio 1.4 – 21 pontos
11 – Volkswagen Saveiro 1.6 – 21 pontos
12 – Fiat Strada 1.4 – 21 pontos
13 – Nissan Versa 1.6 – 21 pontos
14 – Volkswagen Voyage 1.0 – 21 pontos
15 – Volkswagen Voyage 1.6 – 21 pontos